Instrução: Jovens e álcool: uma mistura perigosa

Garrafas de cerveja em cima da mesa e uma roda de estudantes. Seja no período da manhã, seja no da noite, jovens do ensino médio e universitários se reúnem quase diariamente para beber e se divertir. Esse cenário já se tornou comum em bares em frente a faculdades e escolas por todo o Brasil.

Mas o que parece apenas um motivo de integração e descontração pode ser um problema sério. Segundo Fernanda Vidal, psicóloga do Núcleo Einstein Álcool e Drogas (NEAD) do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o álcool é um dos grandes causadores de dependência entre os jovens e o segundo principal problema de saúde pública no Brasil, perdendo somente para o tabaco. E o consumo começa cada vez mais cedo. Uma pesquisa do Centro Brasileiro sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Unifesp, revela que 42% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram algum tipo de álcool.

Assim, a visão da bebida alcoólica como droga merece maior atenção. De acordo com a psicóloga do Einstein, o uso abusivo do álcool pode passar despercebido pelos pais, pois estes, de modo geral, costumam se preocupar mais com as drogas ilícitas, ou seja, proibidas por lei, como maconha, cocaína, crack e heroína. “Como o álcool geralmente é tolerado dentro de casa, a família não se importa muito se o adolescente começa a beber desde cedo”, diz.

A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), divulgada em 2009 pelo IBGE, aponta alto consumo entre os jovens. Do total dos adolescentes entrevistados, 71,4% já haviam experimentado bebidas alcoólicas. Além disso, um em cada cinco jovens se embriagara pelo menos uma vez.

Para Fernanda Vidal, a competitividade entre os adolescentes para descobrir quem bebe mais contribui para essas estatísticas. “É típico do adolescente querer testar seus limites. Muitas vezes, porém, ele se coloca em situações de risco em função dessa vontade de querer experimentar novas sensações”, diz.

De acordo com a equipe de psiquiatras do NEAD, o consumo de cinco ou mais unidades de álcool por ocasião, conhecido como binge drinking, é um padrão frequente entre os jovens. Isso está diretamente relacionado a problemas como violência, acidentes de trânsito e sexo inseguro.

A vontade de experimentar novos desafios e viver perigosamente, misturada ao álcool, envolve sérios riscos. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 30% e 50% das vítimas de acidentes de trânsito no mundo consumiram álcool imediatamente antes de dirigir.

Fonte:
http://www.einstein.br/espaco-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/jovens-e-alcool-uma-mistura-perigosa.aspx





E o que nós, sócios do LEO Clube, temos com isso?

A maioria de nós somos usuários do álcool e não pensem que por ser liberado pela sociedade brasileira o álcool não é um tipo de droga.

Beber e ir para um evento é certo? Quais as conseqüências disso?

Precisamos entender o real sentido de estarmos em um evento LEO, mostrar para as pessoas que ali estão que somos um clube que RESPEITA opiniões, e que não precisamos do álcool pra tornar uma festa agradável.

Muitos problemas acontecem por causa do álcool, e por falta dele também. Existem situações em que o clube anfitrião não vende bebida alcoólica e os sócios visitantes vão procurar pela cidade onde beber, colocando em risco suas vidas, mesmo sendo maiores de idade, responsáveis pelos seus atos, é necessário ter a consciência que a nossa responsabilidade ali é representar o LEO Clube e mostrar que somos sócios por amor ao movimento e não só por diversão.

Daí vem à discussão de que lá é pra se divertir também. Mas pra isso temos os amigos que moram longe, vamos revê-los, fazer novas amizades, não podemos ligar diversão diretamente ao álcool, daí nasce o grande problema, precisamos entender que o evento LEO é um espaço para troca de informações e aperfeiçoamento de idéias, onde vamos discutir sobre ações para o crescimento e melhoria dos nossos serviços prestados à comunidade.

Então, no momento em que estivermos indo pra um evento devemos assumir um compromisso com o nosso clube e manter a imagem de responsabilidade que é exigido pela Associação Internacional de Lions Clubes, vamos mostrar para o nosso distrito que é possível sim haver diversão sem álcool, e mudar a realidade dos eventos em que muitos estão lá pra se divertir e não pro SERVIR DESINTERESSADAMENTE, pois é preciso resgatar o espírito do LEOísmo dentro de cada sócio e se doar pelo LEO em todos os eventos.

Nos últimos eventos presenciamos a total falta de compromisso da maioria dos sócios do distrito, vimos que os clubes estão surgindo sem preparação alguma e sem nenhuma noção de liderança, e principalmente sem nenhuma intenção de participar das atividades do evento. A maioria dos sócios do nosso distrito está focada em fazer amigos e se divertir, e nós como um clube de 05 anos de serviço temos que dar o exemplo de RESPONSABILIDADE e RESPEITO com o Distrito LEO LA-4.

É válido constar que, o LIONS patrocinador do clube de LEO tem um importante papel nessa questão e deve estar sempre acompanhando e dando suporte. Cada C.LEO deve receber uma conduta correta e admirável na própria casa, mas os CCLL, muitas vezes tidos como pais de muitos companheiros LEO, devem aconselhar e instruir sobre o perigo do álcool. Claro, com foco nos campos Leonísticos, LEOísticos e LEOjunísticos, mas é uma boa idéia que a instrução seja feita de forma que cada um questione sua própria moral, independentemente do fato de estar ligado ao movimento ou não. A presença de um companheiro Leão em reuniões e eventos acarreta no comportamento dos sócios LEO, pois o respeito que devemos ter com nossos “pais” é o que nos torna um grupo responsável, os conselhos de um CL são seguidos e faz com que as coisas andem dentro dos conformes.

O fato é que cada um de nós como sócio LEO devemos ter uma posição de respeito com os clubes e sócios do Distrito LA-4, tanto LEO como LIONS, mas a presença de um CL é fundamental para o sucesso de todos!

- Criada pelos CCLEO Seixa Lemos e Thiago Campos

pra o Seminário de Liderança do LEO Clube de Crato

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